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domingo, 2 de outubro de 2011

http://vihsidanoticias.wordpress.com/2010/04/23/estimativa-de-lipodistrofia-entre-soropositivos-no-brasil-pode-variar-de-20-a-40-aponta-medico-infectologista-heverton-zambrini/


ESTIMATIVA DE LIPODISTROFIA ENTRE SOROPOSITIVOS NO BRASIL PODE VARIAR DE 20% A 40%, APONTA MÉDICO INFECTOLOGISTA HEVERTON ZAMBRINI

Em 2004, o Ministério da Saúde instituiu a primeira portaria para cirurgias reparadoras contra os efeitos da lipodistrofia. Desde então, pelo menos nove hospitais no País são credenciados para realizarem os procedimentos cirúrgicos.
De acordo com Zambrini, os fatores que desencadeiam a lipodistrofia podem ser genéticos, idade, sexo, índice de massa corpórea, proteínas virais do HIV que impedem o metabolismo. “Mas, sem dúvida que os antirretrovirais também interferem nesse quadro, sem exceção”, comentou.


Segundo o infectologista que também faz parte do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo, no próximo mês deve ser publicado um estudo sobre os principais efeitos dos medicamentos na questão da lipodistrofia. De acordo com esse estudo, a estavudina ajuda a desenvolver a lipoatrofia facial mais rapidamente do que outros antirretrovirais, por exemplo.
No entanto, apesar de algumas características serem facilmente diagnosticadas como lipodistrofia, outras podem gerar dúvidas. “As vezes não é fácil distinguir os efeitos com a progressão da idade, principalmente quando o problema é facial. Ainda devemos lembrar que as pessoas com HIV podem ter um aceleramento do envelhecimento.”
A principal estratégia para combater a lipodistrofia é a realização de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos. “Por isso mesmo, montamos um programa de cozinha pedagógica aos pacientes do Hospital Heliópolis.”
Efeitos Psicológicos
O problema causado pela lipodistrofia vai além da questão física: o lado psicológico da pessoa que vive com HIV. Por um lado, a adesão à terapia antirretroviral pode trazer melhor qualidade de vida e evitar a progressão da aids. Mas, o paciente pode ter estes problemas e, com isso, passar a ter vergonha de si mesmo. Foi o que contou o psicólogo do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas Cláudio Garcia Capitão.
Geralmente, os soropositivos e lipodistróficos apresentam depressão ou ansiedade generalizada, ou seja, não conseguem relaxar.
“Ter lipodistrofia pode ser considerado um ataque direto ao ego. Em alguns casos, o paciente acredita que qualquer olhar de pessoas na rua seja uma dedução de que ele tem HIV”, comentou.
Por isso, alguns pacientes questionam se devem parar a medicação, o que nem sempre pode ser benéfico se não houver acompanhamento médico.
“O problema é que as pessoas precisam de ajuda o quanto antes, ainda mais em quadros que envolvam depressão. Muitos querem a cirurgia para ‘ontem’, mas a demanda é muito grande”, disse Capitão.
Rodrigo Vasconcellos/Agencia de Noticias da Aids – 22.04.2010

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